Problemas Fetichistas #16: Bola 8 traiçoeira.
de
Notícias Recon
19 de abril de 2019
Outra desventura fetichista de um usuário Recon
Eu já vivi em algumas casas compartilhadas em Londres nos últimos anos, e, como todas as experiências com colegas de casa, algumas foram boas e outras não muito boas. Eu gosto de pensar que sou um colega de casa bom e respeitoso, então nunca tive muitas situações constrangedoras nesse aspecto.
Alguns anos atrás, para economizar dinheiro, eu me mudei para um galpão com outros jovens de 20 e poucos anos. A vida em um galpão é ótima se você não se importar em morar com mais pessoas do que o normal para um compartilhamento de casas, e é uma maneira prática de diluir os custos de se morar em Londres.
Outra coisa boa de se morar em um galpão é o espaço aberto, que geralmente é preenchido com móveis. De alguma forma, nós compramos uma mesa de sinuca, que depois todos concordamos em jogar fora para liberar mais espaço para um dos moradores, que queria usar a área comum para uma sessão de fotos.
Deixamos ela do lado de fora para ser levada embora e eu fiquei com as bolas de sinuca, para dar um novo destino a elas e quem sabe uma sobrevida, colocando-as na minha caixa de brinquedos adultos. Algumas noites depois, eu estava em meu quarto, me alargando e me divertindo sozinho, e decidi colocar algumas delas dentro de mim. Isso se transformou em um jogo de quantas bolas eu conseguia enfiar em meu cu, e, depois de algumas horas, parei de brincar e fui para a cama.
Eu acordei de madrugada com uma câimbra que havia conseguido aliviar, mas depois de uma hora a sensação voltou, então decidi usar o vaso sanitário. Desci as escadas e fui ao banheiro.
Eu sentei lá, deixando a natureza e a inevitável gravidade fazerem seu trabalho, e senti algo passando por mim, caindo no vaso sanitário com um espirro de água e um som de algo se quebrando.
Eu cometi a proeza de deixar acidentalmente uma bola de sinuca dentro de mim, que caiu no vaso sanitário e quebrou a louça. Eu olhei para baixo, torcendo para que o som tivesse sido pior do que o estrago, esperando ver um pequeno trinco que ninguém perceberia, mas encontrei uma grande rachadura e um pedaço de porcelana quebrado.
Eu tive que enfiar a mão para pegar a bola, limpá-la e, em pânico, procurar ajuda para consertar o vaso. Eu gastei cerca de uma hora pulando freneticamente de vídeo em vídeo chato para tentar encontrar qualquer parte que me ajudasse. Ficou evidente que, embora o YouTube possa ser muito útil, a gravidade do problema não seria corrigida com uma cola de porcelana, então decidi deixar um aviso, não explicando totalmente o que havia acontecido, mas admitindo que eu era responsável e garantindo que o conserto seria a primeira coisa que eu faria de manhã.
Eu acordei com quatro companheiros de casa raivosos exigindo saber como eu consegui quebrar o vaso sanitário. Decidi dizer a verdade pensando que a honestidade realmente seria a melhor política, outro erro de julgamento de minha parte que levou a mais perguntas e sentimentos gerais de desgosto dos meus colegas de casa. Pagar com a minha própria humilhação não foi suficiente e, para curar as feridas, passei o dia remexendo as poucas economias que tinha, estendendo meu limite no banco e arrumando um encanador superfaturado para instalar um novo sistema de banheiro.
Outro fato interessante sobre morar em um galpão é que há muitas pessoas que fazem isso, todos se conhecem e todos sabem o que acontece em uma semana. Eu me mudei cerca de um mês depois, e meu presente de despedida de um colega de foi uma bola 8 de brinquedo, que eu agora só uso para decoração.
Se você quiser compartilhar uma história fetichista no Recon, envie suas ideias ou um rascunho do texto para: social@recon.com
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