ENTREVISTA: PupShade & Owner4FistPup
de
Notícias Recon
05 de março de 2018
Mandamos algumas perguntas para o casal fetichista e usuários do Recon PupShade e Owner4FistPup. Veja o que eles têm a nos dizer:
Conte-nos sobre suas preferências fetichistas
PupShade: As principais são pup play em látex ou somente látex (nem sempre como um pup/filhote). Novo no fisting (como passivo) mas com muita vontade de evoluir o máximo que puder e ser penetrado o máximo possível. Só consegui um punho até o momento, mas estou pronto para ser treinado por mais fisters. Brincadeiras com mijo sempre foram uma paixão minha, sou um cãozinho bem amarelo, e quanto mais amarelo tiver, melhor. Também estou experimentando CBT e começando a gostar. Fico um pouco receoso com brincadeiras nos mamilos, e brincadeiras com sondas são outra coisa que experimentei há pouco e realmente quero fazer mais.
Owner4FistPup: Minhas práticas são fisting (como fister) em profundidade e com os punhos fechados. Também me divirto muito com CBT, mamilos, pau e mijo, além de látex, couro, sondas, electro e pup play. Amo bastante mijo, mas mais no lado receptivo das coisas. Sou 80% ativo, mas, para o homem certo que conseguir me dominar, posso mudar de lado. Acontece às vezes, mas é mais uma coisa psicológica e nem sempre significa abusar da minha bunda.
Conte-nos como começaram nos fetiches e taras
PS: Eu comecei com látex e pup play depois de vê-los na internet, fazer alguns amigos fetichistas em minha região (o que foi um desafio em Preson) e, por fim, me aventurar em eventos como o PupSocial, que aconteceu na Boltz em Birmingham. Lá, eu encontrei muitas pessoas parecidas comigo, e também o Aduki, que me colocou no caminho do Recon. O site abriu todo um mundo novo de taras e fetiches para serem explorados e me encorajou a visitar Berlim e Manchester, que é onde eu moro hoje!
O4FP: Não muito diferente do Rich. Primeiro eu vi os fetiches online e isso acendeu o meu interesse em fisting, depois, eu me mudei pra Manchester, e como a comunidade látex de lá é muito aberta e acolhedora, eu decidi dar o melhor de mim saindo da toca e fazendo as pessoas me conhecerem. Com isso, eu pude conhecer pessoas interessadas nos mesmos tipos de coisas que eu estava procurando e pude desenvolver mais a fundo meus fetiches e descobrir novos interesses.
Conte-nos como vocês transam
PS: Eu sempre curti longas sessões tranquilas, mas nunca gosto de recusar oportunidades que aparecem espontaneamente. Ou que eu possa oferecer. Tenho muita vontade de testar meus limites e experimentar coisas novas, mas nunca digo não a velhos favoritos meus como ser um filhote e brincadeiras com mijo. Já não sou mais tão tímido como eu fui um dia, então você consegue me encontrar num dark room, até mesmo num lugar mais claro, fazendo o que eu curto, e se você quiser se juntar a mim, tudo o que tem que fazer é me pedir ou falar.
O4FP: Sessões longas, lentas e tranquilas são o meu estilo de transa, mas eu sempre gosto de ter certeza de que há prazer mútuo. Gosto de me certificar de que o sub está feliz mas pronto para ter seus limites testados.
Conte-nos o que vocês têm vontade de experimentar mas ainda não fizeram
PS: Eu tenho muita vontade de experimentar muitas coisas que ainda não fiz, mas já venho trabalhando nelas. Profundidade é uma delas. Eu fui penetrado com mãos pela primeira vez no ano passado, e tenho muita vontade de experimentar coisas maiores e mais longas lá atrás! Amaria fazer mais bondage. Já fui amarrado algumas vezes e adoraria ter a oportunidade de participar de sessões com mais amarras e com coisas mais pesadas que codas. Por fim, algo que realmente gosto é a ideia de transar em um grupo maior que três. Nunca fiz sexo com mais de três pessoas e eu seria muito receptivo à possibilidade de uma sessão em grupos maiores.
O4FP: Eu tenho muito interesse em aprender a mexer com cordas. Eu acho que seria um belo adendo às minhas habilidades, principalmente durante uma sessão em que o sub precisasse ser posicionado ou controlado. Mumificação, tanto como sub quanto Dom, é bem interessante. O aspecto de privação sensorial, incluindo látex, tem bastante apelo pra mim e eu também adoraria ser transformado em um gimp e, quem sabe, experimentar uma cama a vácuo.
Conte-nos sobre as melhores coisas em ser um casal fetichista
Ambos: Uma vida sexual sem monotonia. Não que o sexo baunilha esteja descartado, de forma alguma. Podermos ser completamente honestos e compartilharmos por completo nossas coisas é a melhor parte de ser um casal fetichista.
Encontrar um equilíbrio entre nossas partes fetichistas e da vida comum pode ser bem trabalhoso. Sempre há uma mistura, como em um momento constrangedor que seu namorado te chama de cão perto de sua mãe. Mas tudo isso é parte da diversão que é sermos tão abertos com nossas vidas.
Nós temos um grupo de amigos incrível e interessante que faz parte de uma comunidade muito próxima e que não para de crescer em Manchester e no país inteiro, chegando até aos Estados Unidos. Sem o fetiche, nós não conheceríamos uma fração das pessoas brilhantes, divertidas e carinhosas que conhecemos, não nos divertiríamos e nem teríamos a oportunidade de sermos nós mesmos em um ambiente que celebra você pelo que você é.
Conte-nos algumas de suas experiências fetichistas favoritas
O4FP: A Manchester Rubbermen 8 do ano passado foi uma experiência incrível. Desde o karaokê, passando pelas pegações, até ser amarrado em várias ocasiões no Eagle (realmente adorei não estar no controle)
PS: Levar banho de mijo na grade na parte de cima do LAB em Berlim foi uma das coisas mais intensas que eu já fiz até hoje; o cheiro do látex e de outras pessoas ao redor foi incrível. Algo que eu absolutamente faria de novo, muitas, muitas vezes.
O4FP: Estar em um macacão fechado e encoleirado, sendo forçado a ficar de joelhos e, toda vez que eu falava fora de hora, levar mijo e tapas na cara.
Ambos: Nos conhecermos nos encontros nos bares do Manchester Rubbermen em outubro de 2016 foi uma experiência surreal. Já nos conversávamos por um tempo no Recon, mas, pelas circunstâncias, nós nunca sairíamos para nos conhecer. Quando nos trombamos, era aparente para cada um de nós que o outro era a pessoa ideal. Levou um pouco para nos convencermos disto, mas um ano e meio depois, nós achamos que este foi o melhor momento que nós dois tivemos em qualquer evento fetichista.
PS: A primeira vez que o Kiernan me fistou foi um momento que eu tive um real (e merecido) sentimento de realização. Não sei porque, mas eu senti que uma nova porta para o fetiche havia sido aberta, e, desde então, eu tenho estado muito animado a treinar o meu rabo para aguentar mais coisas.
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